Acabou.
Acabou mesmo.
Acabou de verdade! Nossa, que emoção! É um misto de sentimento que eu nem sei explicar, mas foram oito temporadas maravilhosas, umas melhores, outras piores, mas todas muito boas!
Será que esse será o último post que eu escrevo especificamente sobre GOT?

Confesso que essa Season Finale não foi incrível, mas estou avaliando a obra como um todo. Alguns finais que eu não concordo e outros que, de tão bons, não consigo imaginar como surgiram, mas mesmo com os altos e baixos de Game of Thrones essa série é um marco.

”Sou da época/geração de Game of Thrones”, tenho certeza que essa frase será usada nos próximos anos.

Vocês sabem que aqui nesse blog nós não trabalhamos com spoilers, portanto podem ficar tranquilos, mas é preciso dizer algumas coisas bem relevantes sobre a série como um todo. Não dá pra assistir Game of Thrones sem odiar ou amar alguns personagens. Inclusive esses sentimentos se confundem, como no caso de personagens que você odeia e ama ao mesmo tempo, ou personagens que você amava no começo e odeia no fim e vice e versa, é uma coisa meio "Deus me livre mas quem me dera” sabe?

GOT é a série mais bem amarrada que eu já assisti. É óbvio que tem suas falhas, mas foram oito temporadas e em todas elas eu chorei (em algumas eu até soluçava de tanto chorar), gargalhei, perdi o fôlego, entrei em hipnose, quis desistir de acompanhar (pela carga emocional), quis assistir repetidamente em looping alguns episódios, me decepcionei com personagens que eu amava e me apeguei com personagens que eu odiava!

Sim, Game of Thrones fez tudo isso comigo e cá estou eu pra dizer que vou sentir muitas saudades. Saudades desses domingos em que a gente se organizava só pra assistir as Crônicas de Gelo e Fogo de R.R Martin adaptada brilhantemente pela HBO.

Vejo algumas pessoas reclamando do final da saga e até de alguns personagens específicos, xingando os diretores e produtores, mas eu particularmente acho que algumas (vejam bem, eu disse algumas) dessas pessoas reclamam apenas por reclamar mesmo. Sabe aquela mania rabugenta que a gente tem de reclamar de tudo que não é do nosso jeito? Então!

Ou então acabaram um pouco perdidas no meio da série, pois a maioria das reclamações que eu vejo são de coisas que se auto explicam na biografia dos personagens e na timeline da história.
Outras pessoas, como de certa forma euzinha aqui, acabei por ficar levemente desapontada com o final de alguns personagens específicos, mas não com a série como um todo. Eu entendo que Game Of Thrones é uma série complexa, cheia de detalhes, de easter eggs e de uma rica cronologia, mas QUASE tudo se explica na própria trama.

Por exemplo, alguns detalhes que podem passar “despercebidos” nas primeiras temporadas são fundamentais para a compreensão do desfecho final.
Alguns comportamentos e diálogos que te deixam com aquela pulga atrás da orelha, ou que não fazem o menor sentido e te dão até uma sensação de “oi?” em algum momento da série te farão enxergar melhor determinados desfechos e assim, tudo fará sentido. E é por todas essas ligações e conexões que eu acho Game of Thrones uma obra de arte, uma baita fantasia inteligente, uma história que literalmente tem começo meio e fim!

E que começo, e que meio. Ok, o fim talvez tenha sido meio morno, mas na minha opinião não foi decepcionante não.

Se você não assistiu Game of Thrones ainda e está pensando em começar, fica aqui a minha dica. É uma série pesada sim, nada de entretê levinho, mas é uma série inteligentíssima que te deixa tensa, te faz pensar, te faz chorar, te faz torcer loucamente por certos personagens, te faz comemorar muitas vitórias e muitas derrotas e por fim, vai te deixar cheia de saudades das batalhas, das estratégias e das disputas pelo trono de ferro, mas olha, tem que prestar muita atenção desde o primeiro episódio, de verdade viu!

Ah, que sentimento estranho saber que acabou, mas valeu muito à pena, mesmo com algumas derrapadas. Espero em breve poder me jogar em outras série desse mesmo porte!

Um boa semana à todos! Beijos e até quarta-feira.